Perguntas Frequentes
De seguida apresentamos algumas das perguntas e dúvidas mais comuns e frequentes sobre a osteopatia e as outras especialdiades, onde pretendemos esclarecer de forma clara e transparente de forma a conhecer o potencial dos nossos serviços e da nossa equipa.
Se pretender entre em contato connosco que estamos ao dispor para esclarecer as suas perguntas:
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O Osteopata é um profissional de saúde que estudou 4 ou 5 anos e terá – por lei – de ser detentor de uma Cédula Profissional emitida pela ACSS (Administração Central dos Serviços de Saúde) e que se cuja formação for posterior ao anos de 2015, terá de ser Licenciado em Osteopatia.
Os Osteopatas são vulgarmente conhecidos (e confundidos) por serem “especialistas em ossos” ou “especialistas em coluna”. Ainda que a maior parte dos problemas que nos chegam sejam de origem músculo-esquelética relacionada com a coluna e a origem etimológica da palavra confira substância a essas crenças – Osteopatia, do grego osteon (ὀστέον), osso e pathos (-πάθὀσ), doença – a verdade é que o Osteopata trata o corpo como um todo, integrando todos os sistemas do corpo (esquelético, muscular, digestivo, reprodutor, etc..), sabendo que uma região restrita irá levar a compensações e colocará outras estruturas em esforço desencadeando mecanismos dolorosos.
A função do Osteopata é descobrir essas restrições teciduais, eliminá-las, e permitir que o corpo se regulo naturalmente.
De acordo com o General Osteopathic Council (ordem dos Osteopatas Britânicos), estas são as principais indicações para a Osteopatia:
• Dores e desconforto generalizado
• Dor articular
• Dores generalizadas das costas, crónica e aguda.
• Dores de origem biomecânica e postural.
• Dores de cabeça cervicogénica ou outros tipos de dores de cabeça.
• Síndromes de sobre uso articular ocupacional.
• Problemas circulatórios
• Problemas digestivos
• Dor ciática
• Espasmos musculares
• Neuralgias e compressões neurológicas
• Incapacidade de relaxar e ansiedade.
• Lesões associadas ao desporto
• Dores menstruais
Além destas, o Osteopata, como prestador de cuidados de saúde primários pode ajudar a rastrear problemas de saúde mais sérios e acompanhar equipas multidisciplinares na resolução de condições e doenças sistémicas. Pode ler mais em What can Osteopathy claim to help e também em Research in Osteopathy.
Se quiser saber mais sobre se a Osteopatia o(a) pode ajudar, contacte-nos!
Neoplasias;
• Lesão músculo-esquelética aguda com muito edema (pisado);
• Fraturas; Doenças Inflamatórias;
• Doenças Reumáticas em fase aguda;
• Urgências médicas
Sim. A Osteopatia é recomendada e promovida pela Organização Mundial da Saúde desde que o Osteopata esteja devidamente reconhecido legalmente através de Cédula Profissional.
Também a evidência científica aprova cada vez mais a intervenção osteopática: por exemplo o NICE – órgão de excelência para a produção e reconhecimento científico – recomenda a osteopatia para intervenção primária na dor lombar.
Se não tiver uma recomendação de alguém em quem confie, procure saber um pouco mais sobre o percurso académico e profissional sobre a pessoa a quem pensa recorrer. Fique otimista se a pessoa em questão for portadora de cédula profissional e de formação superior.
Uma pessoa que se intitule osteopata sem que estas condições estejam reunidas incorre em crime devido a Usurpação de Funções e deve ser denunciado às autoridades competentes por colocar em risco a saúde pública e a própria profissão.
Caso o paciente não tenha o problema resolvido na primeira sessão e seja aconselhado a voltar, em média o intervalo entre sessões é de 8-21 dias. Este tempo é necessário para que os mecanismos de autorregulação do seu corpo funcionem em pleno. Em casos muito agudos, este timing poderá ser menor de acordo com os sintomas do paciente.
Há uma pequena percentagem de técnicas osteopáticas que provocam libertação de gás na articulação e essa libertação de gás provoca um ruído. Essas técnicas são altamente indicadas para um determinado tipo de pacientes e altamente contraindicadas para outro tipo de pacientes.
Se no seu caso for altamente recomendado, será informado e atendendo ao facto de serem técnicas que causam algum receio numa pequena fatia dos pacientes, as mesmas só serão aplicadas mediante consentimento verbal do paciente.
A contraindicação número um para a sua aplicação é o não consentimento do paciente. Não lhe serão aplicadas nenhum tipo de técnicas com as quais não esteja de acordo ou não se sinta confortável.
Atuamos sempre com a intenção de que o tratamento seja confortável para o paciente e na esmagadora maioria dos casos é isso que acontece. No entanto, algumas técnicas poderão eventualmente dolorosas para o paciente em prol do seu próprio bem. A acontecer, será comunicado e explicado previamente e só acontecerá com o consentimento do paciente.
Roupa confortável que permita amplitude de movimento. Como em qualquer outro exame físico, o Osteopata poderá ter de acessar manual ou visualmente a sua coluna, pelo que no caso das senhoras é aconselhado o uso de soutien desportivo que permita o acesso à coluna (por favor evitar os soutiens totalmente fechados atrás). Em todo o caso, o/a paciente poderá caso não se sinta confortável, informar que não vai remover nenhuma peça de roupa, mas sabendo de antemão que poderá colocar em causa a eficiência da avaliação e tratamento.
Exames complementares de diagnóstico (Análises ao sangue, R-X, TAC, Ressonância Magnética, etc..) poderão ter alguma informação complementar importante, embora na maior parte das vezes não são essenciais.
Não. O Osteopata tem autonomia técnica e deontológica para o exercício das suas funções e possui métodos de diagnóstico independentes. No entanto, se durante o exame, o osteopata identificar algo que fuja do seu campo de atuação, deverá encaminhar o paciente para o médico de família ou especialista acompanhado de uma carta de recomendação.
Sim, pode levar uma pessoa a acompanhar. No caso de menores de 18 anos é obrigatória a presença de uma pessoa responsável pelo menor durante a consulta.
No entanto, devido à pandemia, a presença de acompanhantes está limitada a casos de extrema necessidade.
O facto de ter uma dor (ou várias) há muito tempo não é fator determinante para o número de sessões.
O objetivo da Osteopatia terá de passar sempre pela identificação e remoção da causa do problema, pelo que desse modo, a maioria dos problemas fica resolvido em poucas sessões.
Como a Osteopatia não se rege por protocolos e trata a pessoa de forma individual, a duração do tratamento poderá a dada altura ser estimada pelo osteopata, mas depende também e do compromisso e responsabilidade do paciente para seguir as recomendações.
Não. O Osteopata é totalmente autónomo na sua prática clínica, mas também faz parte do seu trabalho recomendar outras especialidades caso isso acrescente valor ao tratamento daquele paciente.
Não necessariamente. Cada profissão de saúde tem um curso no mínimo de 4 a 5 anos de estudos independentes a tempo integral. Alguém que se intitule osteopata, fisioterapeuta e acupuntor, terá de ter estudado no mínimo 12 anos a tempo integral, com um mínimo de 3500h de estágio clínico supervisionado e possuir 3 cédulas profissionais. Idealmente, cada profissional deverá ter na sua rede de contactos outros profissionais especializados que deverão ser recomendados quando necessário.
Sim, mas deve comunicar ao clínico no momento da marcação da consulta.
Alguns medicamentos poderão mascarar a dor e devemos ser informados para perceber se existe alguma contraindicação para o tratamento.
Não existem idades limites para o tratamento Osteopático. Um bebé com poucos dias de vida ou um idoso com mais de 100 anos, podem beneficiar do tratamento se houver indicação para tal.
Uma primeira consulta de osteopatia deverá incluir: anamnese (recolha do historial clínico do paciente), avaliação postural e testes clínicos, tratamento e aconselhamento no sentido de empoderar e criar autonomia ao paciente. Algumas sessões poderão envolver exercícios de mobilidade, força e equilíbrio.